Dezesseis anos e seis meses de prisão, essa foi a pena imposta ao réu Cícero Pereira da Silva, que foi julgado nesta quarta-feira (13) em Sessão do Tribunal do Júri Popular de Tauá, realizada no Fórum Dr. Fábio Augusto Moreira de Aguiar.
O crime
O crime pelo qual Cícero foi condenado aconteceu na madrugada de 04 de fevereiro de 2001, nas cercanias do BNB Club de Tauá.
A vítima foi à funcionária de um hotel, Maria de Fátima Soares, que na época tinha 44 anos, e foi morta ao ter o crânio esfacelado a pedrada.
O caso aconteceu em um terreno baldio em meio ao matagal por trás do BNB.
Ao ser interrogado na presença dos jurados pela meritíssima Juíza da 1ª Vara da Comarca de Tauá, Dra. Giseli Lima, o réu confessou ser o autor do crime, mas disse não se lembrar por qual motivo assassinou a mulher, pois estava sob o efeito de álcool. Segundo ele, bebia em companhia da vítima no Bar do César, situado nas imediações do local do crime.
Maria era separada do primeiro marido e por cerca de três anos manteve um relacionamento com Cícero, até ser assassinada por ele.
O autor do crime passou cerca de 16 anos foragido, pois logo no dia seguinte ao homicídio fugiu para São Paulo, mas em 2017 retornou a Tauá, e acabou preso no mês de julho daquele ano quando comprava uma manta de carne em um frigorífico no centro da cidade.
Desde então, o mesmo está recolhido ao cárcere da Cadeia Pública de Tauá, de onde foi conduzido na manhã de hoje ao Fórum para a sessão de julgamento. Após ouvir o veredito o mesmo retornou para o presídio onde vai responder o restante da pena no regime fechado.
A Sessão foi presidida pela Juíza Giselli Lima, tendo como representante do Ministério Público a Promotora de Justiça Dra Karina Mota. A defesa do réu foi patrocinada pelo Defensor Público Dr. Antônio Lopes Filho.
Repórter: Lindon Johnson