Brasileiro foi detido no Paraguai com seu irmão Assis portando documentos falsos
Um dos advogados de Ronaldinho Gaúcho, Adolfo Marín afirmou que o ex-camisa 10 do Barcelona está “chocado e ainda não entende o que aconteceu”. O ex-jogador de futebol foi detido no Paraguai, nesta quinta-feira (5), juntamente de seu irmão Roberto de Assis Moreira. Ambos estavam portando documentação falsa.
“Ronaldinho Gaúcho está chocado e ainda não entende o que aconteceu”, disse a defesa do astro brasileiro depois do ex-jogador de futebol prestar depoimento ao Ministério Público do Paraguai.
Marín afirmou que os documentos falsos foram oferecidos ao ex-jogador da Seleção Brasileira e que ele deve ser considerado vítima da situação, assim como seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira.
“Ele poderia entrar com seu passaporto e carteira de identidade brasileira”, disse o advogado. “Ele (Ronaldinho) não é um especialista em documentos e acreditou que lhe deram esses documentos de cortesia, de forma honorária. Desceram do avião, lhes pediram os passaportes e aí veio o dilúvio”.
Ronaldinho seguirá ligado ao processo no País vizinho enquanto a situação não esclarecido o que aconteceu, segundo afirmou o promotor Federico Delfino.
Também detido pelas autoridades do Paraguai, o empresário Wilmondes Sousa Lira foi apontado por Ronaldinho Gaúcho como responsável . O agente representa o ex-jogador em solo paraguaio. Assim como Roberto de Assis e Ronaldinho, Lira também foi levado pelos agentes para prestar depoimento.
“É uma pena que isso tenha acontecido com um ídolo mundial. Estamos diante de um evento punível, principalmente quando se trata de um documento oficial”, declarou Gilberto Fleitas, comissário da polícia do Paraguai.
Alerta ignorada
Diretor de migração do Paraguai, Alexis Penayo afirmou ao jornal paraguaio “ABC Color” que informou o Ministério do Interior que os irmãos estavam em posse de documentos adulterados assim que chegaram no aeroporto. No entanto, ele afirma que não obteve nenhuma resposta.
“Tenho a prova de que alertei o ministro. Informei-o via WhatsApp que esses dados não estão incluídos no sistema e que ele aparecia como naturalizado. Mas ele me deixou à vista. Tenho a evidência de que alertei o Ministério do Interior e o Diretor de Identificação. Enviei a ele as fotos do passaporte e coloquei que não estavam no sistema”, revelou Penayo.
No Paraguai para o lançamento de seu livro “Gênio da vida“, o ex-jogador foi escoltado por policiais a pedido de um dos organizadores do evento, já que também estava previsto o lançamento de um programa social para crianças com organização da Fundação Fraternidade Angelical.